Recebemos a Patricia Sanches para a segunda edição do projeto Casa Da Palavra. Jornalista, que atua no mercado de comunicação há 21 anos com muita experiência e sabedoria, há sete anos atua no Grupo Alto Astral como responsável pela área de Branded Content e Projetos Especiais da empresa, onde lidera as equipes de conteúdos e engajamento de usuários para plataformas digitais, além de estudar as relações humanas nos tempos de conexões e tecnologia.
De forma dinâmica e descontraída, a Patricia fez uma abordagem das suas experiências e de como interage com o digital. “Sempre trabalhei com um conteúdo diferente do jornalismo tradicional e puro. Com um conteúdo voltado mais para relacionamento e entretenimento”, conta ela. Antes de iniciar a sua jornada no Grupo Alto Astral com produtos como Toda Teen, Master Chef, Mallu e João Bidu, Patricia trabalhou na NET, empresa de telecomunicações, em uma linha de relações públicas com projetos sociais de voluntariado.
Há uma década, a comunicadora auxiliou diversas agências de publicidade da capital paulistana a lidarem com o digital e também participou da transição das revistas impressas para os novos meios tecnológicos. “Foi um caminho natural, bem orgânico”, relatou.
Com apresentação de cases de sucesso de marcas renomadas, a Patricia Sanches disse que a principal dúvida em suas palestras é se: o branded content vale mais ou menos que o conteúdo jornalístico? E a resposta foi clara: “Nem um, nem outro. Os dois tipos tem o mesmo valor e devem ter o mesmo cuidado para adquirir resultados”.
Na conversa, ela explicou que para alcançar benefícios em um trabalho de comunicação efetivo, deve-se aproximar o público, entender o que o cliente quer e criar soluções. Mas tudo depende da plataforma e do veículo que será divulgado, para dispor os elementos gráficos de textos e de imagens.
Impressionante o alcance orgânico quando você entrega o conteúdo alinhado com a realidade do consumidor.
Para entender isto, ela nos deu um grande exemplo. “Nós temos um banco de vídeos com receitas para divulgar em algumas marcas. Porém adaptamos todo o cenário e utensílios de cozinha para o público que queremos atingir: as donas de casa. De nada adianta gourmetizar e usar utensílios que elas não têm em mãos. Hoje em dia o que tá pegando? Gerar experiência!”, explica.
Mesmo inseridos em um meio quase que completamente digital, não podemos abandonar a alternativa do velho e bom impresso. A Patricia adaptou os seus processos e fez uma ressignificação do papel, podendo utilizá-lo de maneiras específicas.
As boas histórias estão em todo lugar e inovação é a palavra da vez. Podemos ir além da mídia com os elementos do off e do online.
E o segundo Casa da Palavra da Lampejos terminou com uma bela frase de nossa palestrante, afirmando que “esse mergulho precisa acontecer”, tão clara como uma faísca de ideia.
Sobre o Casa da Palavra
O Casa da Palavra é um projeto de curadoria de conteúdo da Lampejos com o objetivo de trazer pessoas e experiências que possam agregar diversos aprendizados relacionados às mudanças que vem acontecendo com a comunicação e a publicidade e propaganda a partir da transformação digital.
Mestre em Educação e professor pelo Centro de Linguagem e Comunicação - PUC - o professor nos fez refletir sobre a fotografia, desde a Renascença até o Instagram.
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