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As BBS foram uma das primeiras formas de comunicação online disponíveis, tornando-se populares e acessíveis ao público nerd quando Pierre Lévy escrevia, num ensaio sobre a relação entre tecnologia e sociedade, que “a inteligência coletiva só tem início com a cultura e cresce com ela”. O ano era 1994.
De lá pra cá, a cultura continua sendo o meio de compartilhamento de ideias, valores e conhecimentos que torna possível a colaboração e o trabalho em equipe. A condição necessária para que as pessoas trabalhem em conjunto de forma efetiva e alcancem resultados significativos.
Hoje, a inovação é uma pauta constante, às novas tecnologias são adotadas em larga escala para facilitar as relações humanas e, na prática, a validação dessa relação é feita pela cultura.
Momento esse que temos, de um lado a inovação e do outro o comportamento anacrônico herdado, não questionado e que segue sendo replicado. É “navegar em novos territórios utilizando mapas antigos”. Não funciona.
Veja pelo básico: A comunicação pelas redes sociais, o atendimento por mensagens instantâneas e chatbots, a prospecção pelo outbound, as informações no site, a qualificação pelo inbound, o remarketing, enfim… uma série de recursos que funcionam, desde que a cultura seja revisada e adaptada para promover novas práticas junto a adoção das novas tecnologias. Afinal, é uma relação e o outro lado da conversa também está inserido nesse universo.
Quando olhamos para essa relação do ponto de vista comercial, a experiência, ponto fundamental numa relação, é fundamental quando intermediada pelas novas tecnologias.
Fica a reflexão sobre a importância de uma abordagem abrangente para a inovação, que considere tanto as tecnologias quanto a cultura e os processos subjacentes.
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